quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um print da tarde

" A tarde já passa e a gente aqui de graça.
No celero, o capim já tá é molhado de tanto
que já choraram por um ano acabado.
Mais por aqui o que não falta é pena
de ver que a indiferença, já não mora mais do lado.
por isso cante, levante, solte e grite,
pois só não fizeram um print, na casa da humanidade".





Valderiza Pereira

Pedaços mergulhados

A minha vista é sempre um cardume de várias partes,
Vários pedaços que mergulham no infinito e no verde mar.
Liberto-me de um torpor e renasço diante
De minhas córneas,
Revelando o gigante que emerge e os salva
Da rede humana.





Valderiza Pereira.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Eterna história

O medo de se entregar a essa nova e eterna história
já é antiga. Erguemos os olhos fitando o infinito
tentamos nos ver e revelar a bondade que vivi dentro de nós.
O desejo é grande! Ao amarrar os cadaços partimos e vivemos.
Valderiza Pereira.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Feitos de amor

Ao passar de nossas vidas, tentamos manipular a todo instante
Uma forma diferente de encontrarmos a felicidade,
Buscamos nos rios, árvores, nas amostras de afinidade
Com o próximo, mas ao redor de todo o contexto
Esquecemos que fomos feitos de amor
E que no íntimo de cada um, ele já é carta marcada.
E que não só nos fins de cada ano
Mas no nosso dia-a-dia, possamos nos alimentar
De cada grão deixado para trás
E reviver momentos tão perfeitos,
Pois só na cabeça de cada um poderá existir reprises.
Valderiza Pereira.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Olho nú

"Dizem que dias assim, só se via nas retinas dos olhos azuis.
hoje se pode ver a olho nú.
E tudo muito perto,
chegando a tocar o que chamamos de infinito".





Valderiza Pereira.


(Ayslane Leite)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Álibe rastejante

O teu álibe se discipa daqui
inunda salas, quartos.
O tempo desdobra-se em vida,
Tentando te desvendar, te executar.
Rastejando em viril solo,
buscas indagações sobre o teu próprio casulo.
Valderiza Pereira.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Abstrato infinito

Talvez nos desastres de nossos encontros, eu me encontre.
Nos ouvidos, nunca ouvidos,
Dos falares de uma nova e eterna busca,
Me fazes relembrar o que me foi dito.
Pensso no futuro, como ao nadar
E me vejo a velejar, o abstrato infinito.
Valderiza Pereira.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Simples sentimento

Um dia de chuva ou de sol
Uma palavra de conforto
Um abraço apertado, onde fica tudo acanhado.
Um todo se suporta, por um simples sentimento; amor.
E a data que infinitamente se recordará; parabéns!
É lindo o que se sente, por períodos tão curtos...








Valderiza Pereira.

Somos nós

Ao fim de cada ano, a emoção nos toma por completo.
É hora de deixar o receio de lado e
Tudo que nos machucou ficará de lado.
O mundo somos nós, fazemos a esperança brotar:
Diante de um abraço.
O beijo reluzente do amor nos
Renova a cada dia, eis que bate
A nossa porta, o perdão; de nos aceitarmos como um só,
Reintegrando assim o nosso viver.
Valderiza Pereira

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Socorro ao vento

Ao vento jogo os meus sonhos
Talvez ele saiba lidar com a sutileza
De um sim, um não que me deixa assim.
A realização de si ,paira sobre uma fresta,
Aonde virá o socorro de ser o viver, em um bom tempo.
Valderiza Pereira

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sentido do amor

"Na saudade dos amores passados
vivemos o presente capaz de nos mostrar
o real sentido do amor.
Cabe a cada um de nós, sentir e mostrar aos nossos sentidos
uma única gentileza, a de se dar sem se defender".





Valderiza Pereira

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Antes e depois

Antes era quase uma discórdia entre eu e minha sombra, nada significava muita coisa e tudo ainda rondava a presença do mistério.o quê de um porque sempre me afrontava, e nada permitia me sentir, verdades que eu nunca imaginava existir.
O depois,entrou pela porta da frente me jogando por entre a parede e não sabia ao certo o que fazer, pois era tudo tão incerto, mais era a coisa nova que me faltava, VOCÊ.
Nunca quis ser tirada de um calabouço por um príncipe, mas ser contemplada por um amor verdadeiro, me torna a cada dia uma pessoa idealizada de verdades, onde sou dona de minha própria história.
Cada um sabe o que faz e o que diz o meu plano eu já sei!
É te cobrir de sonhos, é almejar seus gestos, até mesmo os mais insanos que possa demonstrar.À distância não me tirou tua presença e nem tão pouco o teu amor.
Valderiza Pereira.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cada vento

"Não sei o que te protege.
Uma onda se move diante do seu olhar.
Sinto cada vento,
sensações de outras vidas.
É beleza rara e única,
em cada momento que se passa.
Rápido e penetrante,
assim te batizas, na dança da vida".
Valderiza Pereira

(João Carlos)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Doação de vida

Mãos milagrosas

Que luz reluz diante da vida.

Uma carreira que foi dada sobre tantos afagos,

Mas obstáculos foram derrubados.

Uma verdadeira doação de vida.

Enfermos de coração ou talvez até de uma canção.

Mas, para cada um deles existiu você.

És um milagre da mãe terra.

valderiza Pereira



feliz dia do Médico!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Indiferença

A incapacidade de não se dar e nem se defender.
Um raio, atravessando sem cessar seu choro.
Uma calamidade capaz de ressoar, um rio a uma lágrima.
eis que bate a porta, o descanço,
ele te afronta, a beira desse pesar.
É claro e justo, é dito e perigoso,
o que se pinga aqui, escorre até o esgoto.
Valderiza Pereira

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Alegria

"Alegria! Alegria! É dia de sol, é dia de vida.
Sorrisos de sol, somos os girassóis.
Por isso clamo, peço e chamo
venha a vida, venha os sorrisos
que pernas sintam vibrações
dos ventos que trazem a calmaria de toda
uma vida de paz e poesia.
Façam brindes a você, é dia de Deus".
Por: Valderiza Pereira

sábado, 28 de agosto de 2010

Sonho de amor


"Um edifícil em ruínas

nele plantasse a semente da fé,

reconstruindo um sonho de amor fraterno,

entregando a Deus o destino cruel de muitos.

Uma estrela te tornaste, no céu azul anil,

sempre sendo amável nesses portos de quem te viu".



centenário da freira

(madre tereza de calcutá)





por: valderiza Pereira

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cantar


"Cantar é dizer ao tempo que aqui está o filho de Deus.

É sentir o vento nos poros e ver cor em tudo que há vida.

É ver graça em tudo, quase sem maldade.

É notar a presença do mais simples bem que te faz.

Cantar, é sentir o prazer de viver.

É dizer que em toda letra há música.

É ouvir o som dos grandes amores passados,

e de cada orvalho que cai ao chão,

nascer uma nova canção, que faça mais um amor, prevalecer".


Por: Valderiza Pereira

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Copa

"No alto uma bola peralta
e no peito um desfeito.
Foi assim que o Brasil perdeu uma copa,
deitando assim em seu leito.
O choro permanece nas cachoeiras do iguaçu
onde jorra águas de lamento.
o sabor de perder,
que nos fez renascer
das cinzas do morrer.
Arremata um pé fuzilante e joga naquela estante
o sonho de renascer".


por: valderiza pereira

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sinto-lhe


Sei que cachos assim, não haverão iguais!

tudo que ouvi foi um timbre

ressucitando um ser imperfeito.

revive o poder que se foi, sem dizer nada.

O dom, o criador te deu.

Andas em passos retos,

mostra de uma forma simples

um sentimento de tantos.

És falta por aqui, até sinto o cheiro bom,

da esperança e da volta.

Ouço-lhe, sinto-lhe, falo-lhe.

É a estrela que reluz na parede dos meus sonhos.
(Gal costa)


por:valderiza pereira

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Outono


É hora de deixar a tempestade descansar,
E ver o grande outono brotar.
Diante de suas córneas, as cores, os ventos!
Tudo em um só momento, onde só você soube aninhar.
Nada pode apagar, a visão de raízes e folhas brotando ao chão.
Foi lindo de se ver, toda aquela magia!
Borboletas aos céus voando em liberdade colorindo os aires.
Narinas exalavam todo perfume do mundo.
Ao oscilar a favor do vento.
Que nem em um só momento me deixei ausentar.


Por: Valderiza Pereira

O asco e o laço

Nasci da raiz, na terra patriarca
No preconceito de uma tumba alastrada
Virei menina, virei menino
Virando escravo e algemado de uma alça rasgada
Aliado já não há, no juiz da vida já cheguei até por lá
Escutei o eco me chamar
Senti o asco do laço que me fizeram edificar.
Hoje já não há mais do que falar
Pois na metamorfose eu vou me equilibrar
Aquilo que de mais bonito um dia ei de agraciar.


Por: Valderiza Pereira