domingo, 20 de fevereiro de 2011

Milagre da vida


Na calada da noite
Foi um frio que bateu na barriga,
Mas a vaidade com discordância atravessou em mim.
Me elevei aos teus braços e achei abrigo,
Me imaginei ser teu amigo
Ser tua saída e tú a minha.
A vida é cheia de surpresas e uma delas foi você.
Cheia de esperança e de um milagre que me rondava
abristes os meus olhos, mais ao me virar
Ví os teus se fecharem.
A mesma surpresa que bateu de frente,
Me rasgou o peito ao ver teus olhos perderem o brilho da luz.
Sei que uma estrela forte bate ainda
Eu sei de tudo, o acaso que me mostrou a tua beleza!
E jamais sairão, jamais eu te esquecerei!

Valderiza Pereira

Homenagem á Vanessa Rodrigues!

Roda e tinta

"Talvez em cima de duas rodas eu mereça ser filha do homem

que me batizou, que me agregou de palavras expostas ao vento e que nada ficou.

Ou uma caneta que se envolve na folha e espalha sobre o seu corpo

branco e sem cor, libertações.

Quem sabe eu engula todas as tintas que há no mundo

E disponibilize palavras gritantes, que falem a todos

Tudo que se calou dentro de mim".



Valderiza Pereira

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um querer guardado

A expectativa do querer-te me faz voar
Mais que a brisa leve da manhã
Que toca-me a face
Que úmida ansêia por um beijo teu.
Por isso quero mais que nunca
Que os teus dias de viver
Sejam como um sonho antigo de um bem maior,
Um soletrar de frases romanticas e bem amadas,
Um estágio lindo de um querer guardado...
Que o teu coração infante,
Esteja sempre feliz, mesmo com meu eu distante!
E que a suavidade do teu riso,
Enfeitice a todos nós num leve olhar,
E que tu possa gritar aos quatro cantos
Desse mundo triste,
Eu amo amar!
O amor existe!
O amor existe!


Valderiza Pereira/Paulinho Jequié

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O vento que passou!

A expectativa me faz pensar longíquo demais, e me pego as incertezas, sei que ali me farei só.
Mais ao longe me perderei e retomarei o meu reino, que nasci, vivi, morri mais ressucitei
Falei e me calei, sorri e entristeci.
Os rastros da verdade e da curiosidade me levaram a ter esperanças e perdê-las como um vento
que passou, mais só passou!
E tive obrigações de reviver e reerguer o meu passado continuo e tirar o meus pensamentos
massacrados do presente
E levantálos como a facas cravadas em um ser batido de toda raça.
Valderiza Pereira

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A menina

Eu te vi, tú me vistes.
Não quero jogar em você o que de fraco eu tenho
Desejo jogar na tua cara o meu perdão, o meu sentimento bom!
Aliás, eu tenho que ser fiel a mim, pois no horizonte eu vejo o vento forte.
Das más impressões eu fico vingada, pois tiro do mal o que me fará o bem.
De nada me arrependo, mas em algum momento errei e não quero voltar nunca mais.
Tirar daquilo tudo a sensação de errar já é tarde, mas eu presciso crescer e me argumentar de verdades marcadas, que jamais farão de mim um fantoche.
Eu era uma menina a procura de descobrir o que só os de maior idade faziam,
E com o peso das circunstâncias não consseguiu ir até o fim,
Mas é presciso crer que naquela história veio a cavalaria e á resgatou em um último minuto e levou a pequena menina de volta ao seu reino e trazendo de volta a paz que a tinha,
Que havia jogado fora ! E a resgatou com unhas e dentes, pés, mãos, com todas as forças e disse a sí própria, eu venci!


Valderiza Pereira