sábado, 29 de janeiro de 2011

cuidado

A liberdade nos propôe a vida.
Mas é presciso cuidado com o que se acha em meio ao caminho.
Espinhos podem ser encontrados e demasiadamente apalpados,
Sem sabermos nós do erro fatal, que podem nos fazer tanto mal.



Valderiza Pereira.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Momentos e Palavras

Não me recordo bem dos momentos que me fingi ser sua, e você minha.
As palavras forçavam-me a dizer coisas que vinham de fora e não
entravam por dentro. Era um fingimento a me torturar e sabendo eu, que
Poderia renegar, mas não.
Eu não poderia te deixar, e junto com tudo aquilo, vir a te machucar. A fraqueza da incerteza
me arrebatou entre minutos, horas e anos. Fiquei presa em tua teia, sem entender
tantas palavras pesadas e momentos passados que me flagelaram, tão profundamente.
Não soubemos guardar o amor, mas o amor que me acupou, relembra a
todo instante dos momentos que de fizeram o nosso aconchego.





Valderiza Pereira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Anônimato


Nessas palavras eu me interrogo e tento refletir.
Um agressor verbal me tira a alegria momentânea,
Mas não a alegria constante.
A vida nos prepara altos e baixos e temos que estar preparados para que nesses momentos não venhamos a cair.
Meus muros de proteção estão retos,
O agressor do mais baixo escalão,
Não têm casa
Não têm nome
No anonimato é onde se esconde.
Vêm me fazer criticas agressivas e construtivas.
Nesse chão, eu piso! E meu nome todo mundo já sabe!
Onde moro não é nenhuma novidade
E não me julgo o melhor na qualidade
Pois quem sou eu para me comparar
O melhor entre os poetas populares.
Valderiza Pereira.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lacunas

Um deslumbre me convence que aqui herdei o meu pesar,
Em contagens, me perdi nos segundos dos delírios.
Sinto que devo fugir,voar ou até quem sabe repousar,
Nas lacunas dos livros mirabolantes
Que me ensinam um dia a mais, me procurar.
Valderiza Pereira

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Conjunto de vida

Só estou aqui.
Vivo o que me pertence
Digo adeus e aguardo a volta.
Cada pedaço de tijolo fala
de confissões que retratei ao
Viver em conjunto, estive no calabouço da espera.
Vida é estar aqui, no princípio
Dessa voz que me afronta bem diante de minha cara.



Valderiza Pereira