A agulha desce, a agulha sobe, costura a vida com a linha suada do esforço. Todo dia é sagrado, costura a vida, costura o vestido das meninas, concerta a meia furada do marido, indireita o pedaço de pano largado na cozinha. Costura agulha arrependida, fura o dedo, pinga vermelho no pano branco sujado de cêbo. Valderiza Pereira.
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