quarta-feira, 21 de outubro de 2015




A  culpada Helena

Se por paixão ou persuasão, foi dita uma única decisão
CULPADA!

Em favor da palavra, eu trago de volta a imagem por vezes furtada!

Através da beleza e compaixão eu trago neste ambiente uma nova decisão que ainda assim muitos dirão:
CULPADA!

Eu não ignoro todos esses fatos, que propuseram em relato,
Vejo um ser de beleza  que com seu  infortúnio  trouxe de realeza em realeza profundas tristezas, Teve seu  nome selado na lápide do pecado e todos eles mais uma vez gritaram:
CULPADA, CULPADA E CULPADA!
Para entender esse mito, eu me propus mesmo por subscrito, como o próprio ZEUS no infinito, brincamos ao amanhecer das pedras... Como se falássemos a língua das sereias quando encantam marinheiros a sós, nós rimos e cantamos, talvez até inventando uma nova estrada para aqueles que incessantemente gritavam:
CULPADA!
Nas palavras ditas no Olímpo eu sou rei, na terra eu sempre migrei, mas nessa ÁGORA eu escrevo por linhas tortas e apresento a minha retórica e engano todos vocês!

Valderiza Pereira

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

 Grades que nos aprisionam, buscamos um lar, um par sem fim... Eis as grades a tua frente, se fechas os olhos, tens infinita liberdade, se abres, a verdade logo se esconde. Estais tú, a mercê disso que chamam de liberdade provisória? Não, não estais presa a essas malditas amarras construidoras de falsas fotografias, liberdades compradas, estamos aqui para defender nosso bem em comum, é como se fosse um BUM, uma algaria talvez da Roma antiga, ai ai... Sei que tu tens sorte de me escrever esse relato, por isso que eu não me mato, eu me trago, eu me limito e defino, nessas grades de temor essa história de horror.
Valderiza Pereira

sábado, 3 de outubro de 2015

Vejo sempre teus olhos em coisas vãs 
sinto teus beijos, formas perfeitas
sendo sempre imperfeitas.
me furtas nas aulas da vida
apego-me, viajo nesses sonhos de mel
não perderei o final
faço disso, um encontro quase imaginário.
Valderiza Pereira.
E o tempo foi passando...
ela foi crescendo
avistando novas arvores no caminho da escola da vida
sentiu um alívio por ser pequena diante de tanta beleza
foi grande a sua vista, vestiu sua liberdade
e foi com os pássaros cantar ao mundo
as suas vitórias por chegar a tempo de mudar.
Valderiza Pereira.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Me tira, me agarra e faz desse momento todo teu.
Me assalta, faz inferno
Arranca de teu olhar a mansidão
Ergui em tuas mãos a flor sangrenta que tiraste como prêmio obsessivo.

Valderiza Pereira.

sábado, 23 de agosto de 2014

A natureza nos deu a maconha para nos lembrar dos seus antigos passos e de sua morte tão repentina.