quarta-feira, 21 de outubro de 2015




A  culpada Helena

Se por paixão ou persuasão, foi dita uma única decisão
CULPADA!

Em favor da palavra, eu trago de volta a imagem por vezes furtada!

Através da beleza e compaixão eu trago neste ambiente uma nova decisão que ainda assim muitos dirão:
CULPADA!

Eu não ignoro todos esses fatos, que propuseram em relato,
Vejo um ser de beleza  que com seu  infortúnio  trouxe de realeza em realeza profundas tristezas, Teve seu  nome selado na lápide do pecado e todos eles mais uma vez gritaram:
CULPADA, CULPADA E CULPADA!
Para entender esse mito, eu me propus mesmo por subscrito, como o próprio ZEUS no infinito, brincamos ao amanhecer das pedras... Como se falássemos a língua das sereias quando encantam marinheiros a sós, nós rimos e cantamos, talvez até inventando uma nova estrada para aqueles que incessantemente gritavam:
CULPADA!
Nas palavras ditas no Olímpo eu sou rei, na terra eu sempre migrei, mas nessa ÁGORA eu escrevo por linhas tortas e apresento a minha retórica e engano todos vocês!

Valderiza Pereira

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