terça-feira, 25 de outubro de 2011

Referências

Enchendo os olhos de beleza pura, seja qualquer uma.
O mundo está coberto da paz e não sabe como usá-la
Pegamos os nossos medos e jogamos morro abaixo
E seremos sobreviventes de um não naufrágio
Quase humanos, pois só no polimento de cada um,
Encontraremos as nossas referências, na travessia
Do destino seremos capazes de voar sem sequer levantar võ.



Valderiza Pereira

terça-feira, 26 de julho de 2011

Lápis preto





Lágrimas que rasgam a pele
A tinta que olha por baixo dos olhos,
E diz-" pode vir estou contigo".
Mostrou a fadiga dos seus impermeáveis versos
O que um e outros escutaram e ficaram ali, a espera.
De que? pois nada os sufoca e nada os atraia,
Pois tantas datas e linhas ficaram escuras
E a voz que se destacava se findou a um gole de vodka.




Valderiza Pereira.


Homenagem a Amy Winehouse. 23/07/2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Destrezas

"A tarde é longa , iguais teus olhos me jogando ao longe.
Um segredo que ouve sem saber aonde chegar
E simples confundiu o nosso olhar.
O significado de tantas descobertas explodindo,
mostrava que nada se desfazia só com palavras,
mais de muito amor de tantos outros povos
Antigos que nada se purificaram e que só ficaram.
Nos dispersamos de nossas destrezas e venha a nós o declínio,
A virgula a mais, o dias integrado de toda densidade humana".



Valderiza Pereira

quarta-feira, 4 de maio de 2011

desconhecido

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário, os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referênciais.Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam,pela fragilidade que se revela quando menos se espera.



Arnaldo Jabor.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sabes?

Será o meu zelo, o meu viver?

Viva! A vida corre e cresce.

A cada minuto, mais um segundo fundo infundo.

Bate! Bate! coração disgovernado sob uma insuficiência no olhar

Cego! Ólho, corpo e nada; nada... O ar, que falta me faz!

O ver, quem me dera renascer!

Um rosto, fugiu! correu! morreu!

Não sabes? Qual hora de partir? Se de dia, se de noite? Na chegada? Ou na saida?

Por onde terár-se ido a luz da minha vida.

Valderiza Pereira

Poema de bar

Só risos... a chegada na beira de um bar. É uma felicidade que completa, porém momentânea se arquiva. Têm sexta-feira de lobisomem e até a rapunzel vem a nós se juntar. Um brilho se espande e a cada segundo um novo assunto. É fogo debaixo de saia, é mente "arribada" que dispara É mesmo dentro de um bar que o povo avacalha.






Autores: valderiza Pereira, Edmilson Pontes, Wilma Phamella, Adriana (titi).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Umidade

Apesar de tudo, ainda somos o "tudo".
A nossa frente, os quilômetros, a distância e os centímetros.
Aquela hora o desejo era Título
As amarras certas de momento e estado.
corpos suados, desejados, criminosamente sem escrúpulos.
Nas palavras ainda escondia o pudor
Nos gestos profundos. Olhos falavam mais e mais...
Um atributo ao vento que ao se deslanchar sobre os cabelos soltos
Respingados de toda umidade que havia
deslizava sobre peitos e bocas.
Roupas tão banais, jogadas ao chão, esperando horas amanhecidas.
Rasgava de tudo aquilo, a liberdade de ser só um.




Valderiza Pereira.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Me engana?

Limita-se a mim o meu diálogo
O cansaço já se esparrama entre pernas e braços
Um deleite de caridade, ou sobriedade
Não se armam diante desse pilastre.
Um silêncio mediônico me transbosda
Já não sei a que percorrer.
Será você? Sera você?
Será minha sombra que me engana e me engana?



Valderiza Pereira





terça-feira, 15 de março de 2011

Carnaval de cara limpa

As imagens fixaram-se de um ponto a outro.
Emoções compartilhadas, celebrando a realeza do colorido.
Não existiu idade e tampouco falcidade,
Uma festa de muitas caras e bocas,
Foi tudo como em um paraíso e não bastaram só os sorrisos,
A música que embala a infinita vida, marcou presença.
O carnaval de cara limpa se refez, e publicou a todos este ano:
"-Eu sou o amarelo, o vermelho das bocas beijadas,
O verde das calças pintadas em pró das folhas.
Sou especialista em alegrias, o meu lema é pular
Amar até rodopiar. E me esconder atrás de cada cocá
De Índio que "leva tanta gente ate lá
".



Valderiza Pereira

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Milagre da vida


Na calada da noite
Foi um frio que bateu na barriga,
Mas a vaidade com discordância atravessou em mim.
Me elevei aos teus braços e achei abrigo,
Me imaginei ser teu amigo
Ser tua saída e tú a minha.
A vida é cheia de surpresas e uma delas foi você.
Cheia de esperança e de um milagre que me rondava
abristes os meus olhos, mais ao me virar
Ví os teus se fecharem.
A mesma surpresa que bateu de frente,
Me rasgou o peito ao ver teus olhos perderem o brilho da luz.
Sei que uma estrela forte bate ainda
Eu sei de tudo, o acaso que me mostrou a tua beleza!
E jamais sairão, jamais eu te esquecerei!

Valderiza Pereira

Homenagem á Vanessa Rodrigues!

Roda e tinta

"Talvez em cima de duas rodas eu mereça ser filha do homem

que me batizou, que me agregou de palavras expostas ao vento e que nada ficou.

Ou uma caneta que se envolve na folha e espalha sobre o seu corpo

branco e sem cor, libertações.

Quem sabe eu engula todas as tintas que há no mundo

E disponibilize palavras gritantes, que falem a todos

Tudo que se calou dentro de mim".



Valderiza Pereira

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um querer guardado

A expectativa do querer-te me faz voar
Mais que a brisa leve da manhã
Que toca-me a face
Que úmida ansêia por um beijo teu.
Por isso quero mais que nunca
Que os teus dias de viver
Sejam como um sonho antigo de um bem maior,
Um soletrar de frases romanticas e bem amadas,
Um estágio lindo de um querer guardado...
Que o teu coração infante,
Esteja sempre feliz, mesmo com meu eu distante!
E que a suavidade do teu riso,
Enfeitice a todos nós num leve olhar,
E que tu possa gritar aos quatro cantos
Desse mundo triste,
Eu amo amar!
O amor existe!
O amor existe!


Valderiza Pereira/Paulinho Jequié

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O vento que passou!

A expectativa me faz pensar longíquo demais, e me pego as incertezas, sei que ali me farei só.
Mais ao longe me perderei e retomarei o meu reino, que nasci, vivi, morri mais ressucitei
Falei e me calei, sorri e entristeci.
Os rastros da verdade e da curiosidade me levaram a ter esperanças e perdê-las como um vento
que passou, mais só passou!
E tive obrigações de reviver e reerguer o meu passado continuo e tirar o meus pensamentos
massacrados do presente
E levantálos como a facas cravadas em um ser batido de toda raça.
Valderiza Pereira

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A menina

Eu te vi, tú me vistes.
Não quero jogar em você o que de fraco eu tenho
Desejo jogar na tua cara o meu perdão, o meu sentimento bom!
Aliás, eu tenho que ser fiel a mim, pois no horizonte eu vejo o vento forte.
Das más impressões eu fico vingada, pois tiro do mal o que me fará o bem.
De nada me arrependo, mas em algum momento errei e não quero voltar nunca mais.
Tirar daquilo tudo a sensação de errar já é tarde, mas eu presciso crescer e me argumentar de verdades marcadas, que jamais farão de mim um fantoche.
Eu era uma menina a procura de descobrir o que só os de maior idade faziam,
E com o peso das circunstâncias não consseguiu ir até o fim,
Mas é presciso crer que naquela história veio a cavalaria e á resgatou em um último minuto e levou a pequena menina de volta ao seu reino e trazendo de volta a paz que a tinha,
Que havia jogado fora ! E a resgatou com unhas e dentes, pés, mãos, com todas as forças e disse a sí própria, eu venci!


Valderiza Pereira

sábado, 29 de janeiro de 2011

cuidado

A liberdade nos propôe a vida.
Mas é presciso cuidado com o que se acha em meio ao caminho.
Espinhos podem ser encontrados e demasiadamente apalpados,
Sem sabermos nós do erro fatal, que podem nos fazer tanto mal.



Valderiza Pereira.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Momentos e Palavras

Não me recordo bem dos momentos que me fingi ser sua, e você minha.
As palavras forçavam-me a dizer coisas que vinham de fora e não
entravam por dentro. Era um fingimento a me torturar e sabendo eu, que
Poderia renegar, mas não.
Eu não poderia te deixar, e junto com tudo aquilo, vir a te machucar. A fraqueza da incerteza
me arrebatou entre minutos, horas e anos. Fiquei presa em tua teia, sem entender
tantas palavras pesadas e momentos passados que me flagelaram, tão profundamente.
Não soubemos guardar o amor, mas o amor que me acupou, relembra a
todo instante dos momentos que de fizeram o nosso aconchego.





Valderiza Pereira

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Anônimato


Nessas palavras eu me interrogo e tento refletir.
Um agressor verbal me tira a alegria momentânea,
Mas não a alegria constante.
A vida nos prepara altos e baixos e temos que estar preparados para que nesses momentos não venhamos a cair.
Meus muros de proteção estão retos,
O agressor do mais baixo escalão,
Não têm casa
Não têm nome
No anonimato é onde se esconde.
Vêm me fazer criticas agressivas e construtivas.
Nesse chão, eu piso! E meu nome todo mundo já sabe!
Onde moro não é nenhuma novidade
E não me julgo o melhor na qualidade
Pois quem sou eu para me comparar
O melhor entre os poetas populares.
Valderiza Pereira.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lacunas

Um deslumbre me convence que aqui herdei o meu pesar,
Em contagens, me perdi nos segundos dos delírios.
Sinto que devo fugir,voar ou até quem sabe repousar,
Nas lacunas dos livros mirabolantes
Que me ensinam um dia a mais, me procurar.
Valderiza Pereira

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Conjunto de vida

Só estou aqui.
Vivo o que me pertence
Digo adeus e aguardo a volta.
Cada pedaço de tijolo fala
de confissões que retratei ao
Viver em conjunto, estive no calabouço da espera.
Vida é estar aqui, no princípio
Dessa voz que me afronta bem diante de minha cara.



Valderiza Pereira